É crescente o número de refugiados e deslocados ao redor do mundo. Segundo dados do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), foram 65,6 milhões de pessoas no ano de 2016, um crescimento de 300 mil pessoas com relação ao ano anterior. Desse total, metade são compostas por crianças.[1]
A despeito da alarmante cifra, as expectativas são as piores para os próximos anos. Dos 28 pontos do globo assolados por conflitos ou pela iminência de beligerância, 27 não possuem perspectiva de melhora no curto prazo.[2] Em resumo, guerras civis, conflitos locais e fome vem tornando a atual crise humanitária a mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Embora os países desenvolvidos sejam os mais preparados no acolhimento dessas pessoas, os países que mais recebem refugiados no mundo são Turquia, Paquistão, Líbano, Irã, Uganda, Etiópia e Jordânia. Atualmente, Síria, Afeganistão, Sudão do Sul e Somália são os maiores geradores de deslocados e refugiados no planeta.
Visando ao debate e proposição de medidas concretas que objetivem o fim desse incalculável sofrimento humano, representantes dos países membros da ONU são convocados para o próximo encontro da Assembleia Geral do LEANI MUN. Lá, após debaterem o tema A, fundamental para que se interrompa alguns dos mais graves conflitos a produzir deslocamento humano forçado, os negociadores presentes deverão, ao final do segundo dia de negociações, apresentar projeto de declaração que enderece de forma satisfatória as inquietações da comunidade internacional acerca do tema proposto.
[1] As estatísticas oficiais do ACNUR podem ser acessadas aqui.
[2] A relação complete pode ser encontrada aqui.