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I LEANI MUN: IDSS - Análise do Tema A

O Instituto de Defesa e Estudos Estratégicos (IDSS) é o mais antigo e maior centro de pesquisa da Escola de Estudos Internacionais de S. Rajaratnam (RSIS).

O seu corpo docente e de investigação conduz averiguação acadêmica e orientada para políticas sobre questões relacionadas à segurança e desenvolvimentos que afeta, o Sudeste Asiático e Ásia-Pacífico.

A Escola de Estudos Internacionais de Rajaratnam (RSIS) procurou identificar e analisar as principais fontes de estabilidade estratégica e instabilidade na Ásia contemporânea. Financiado através de uma doação da Fundação John D. e Catherine T. MacArthur, com sede em Chicago, o projeto teve como objetivo aumentar a compreensão prevalecente de como as forças que estabilizam a Ásia podem ser fortalecidas e como as forças que desestabilizam a Ásia (ou não têm o potencial de fazer então) podem ser gerenciados e seus efeitos adversos são mitigados ou contidos.


O projeto abordou as seguintes questões:

  • Relações bilaterais na Ásia, particularmente em resposta ao crescimento das capacidades econômicas e militares da China.

  • Dinâmica interestatal dentro do domínio marítimo.

  • O impacto das tecnologias militares novas e emergentes na Ásia.

Para isso, o RSIS organizou uma série de oficinas de pesquisa e encomendou uma série de resumos de políticas, documentos de pesquisa, monografias e volumes de livros dedicados ao estudo sistemático das questões acima mencionadas. O projeto envolveu mais de sessenta estudiosos e analistas do RSIS e nossos parceiros de pesquisa baseados em 16 países. Cada participante contribuiu para um ou mais dos seguintes três grupos de pesquisa.

Como pôde ser observado durante as sessões, o posicionamento dos países:

  • Coreia do Norte: A Coreia do Norte inicialmente mencionou todo sofrimento que teve ao longo do século com invasões, anexações e divisões de seu território alegando a violação de sua soberania, usando desse discurso como principal motivo para evitar abrir mão de seu armamento nuclear e evitar também a influência do mundo capitalista. Porém, alegou estar aberta a negociações prevendo uma paz mundial, o que não foi seguido durante os futuros discursos, sendo agressivo citando até uma aproximação de uma guerra nuclear caso fosse ameaçado. Para a Instituição na qual representamos, não vai de acordo ao que valores que se prezam, sendo desigual a distribuição de tecnologias o que desestabiliza a segurança e estabilidade regional.

  • Irã e Iraque: Ambos os Estados foram friamente atacados durante as sessões pelos delegados de Israel por propagarem o medo por seu poderio militar, a rivalidade étnica e teológica existente entre esses países. No entanto, os mesmos negam estas ameaças e declaram-se pacíficos assinando o Tratado de Não Proliferação, alegando estarem abertas para negociações, seguindo essa mesma posição por todos os discursos. Particularmente a delegação do Irã foi constantemente criticada pelos Estados Unidos e alguns outros países por esconderem ogivas nucleares e incentivar o terrorismo, nos quais os delegados do Irã negaram permanentemente e alegam que já existe uma fiscalização no território iraniano comprovando a não existência de materiais nucleares. O Estado Iraniano é a favor do desarmamento, seguindo os valores apresentados por nossa Instituição.

  • Austrália e Cuba: Ficou em evidência que os dois Estados são contra a produção de armamentos nucleares, tendo assinado o Tratado de Não Proliferação Nuclear. No entanto, ao tempo em que Cuba se mostra contrário à permanência de energia nuclear nos países com o pressuposto de que é uma janela de abertura para a produção de armas nucleares, a delegação australiana se mostra a favor do mesmo por ser uma energia limpa. Durante os debates não houve uma participação efetiva australiana em relação a boas soluções para o tema debatido; Cuba no início dos debates se mostra defensor da produção de uma agenda para debate e defende também o objetivo do debate sendo contra os debates prolixos. A delegação australiana se mostrou ausente na votação final do Documento de Resolução.

  • Canadá, Senegal, Índia, Quênia e Indonésia: Proferiram seus discursos iniciais de maneira excepcional e guiando-se de acordo com a sua política externa. Todas estas visam alcançar a paz através da segurança internacional, entretanto cada uma a sua maneira. A delegação canadense posicionou-se a favor de um desarmamento geral, porém defendeu que este deve ocorrer de maneira gradual, enquanto a delegação da Indonésia também reafirmou o desejo de paz e acrescentou que sua prioridade é a estabilidade no Sudeste Asiático. As delegações senegalesa e queniana iniciaram seu tempo de discurso relembrando que são duas nações desarmadas e signatárias do Tratado de Não Proliferação Nuclear. Os delegados da República do Senegal compreendem a importância da discussão do desarmamento nuclear, porém concordam que também é preciso analisar a relevância de armas mais leves, pois influenciam na formação de áreas de tensão.

Nota adicional: No decorrer da discussão sobre o desarmamento que teve espaço na Assembleia Geral das Nações Unidas no dia 17 de outubro de 2017, as delegações aqui analisadas não se manifestaram, logo se salienta a importância de uma participação ativa em tal tema de tamanha importância para as relações internacionais e para a soberania de cada Estado. Espera-se que em futuras discussões esse cenário seja modificado.

Foi evidente durante o debate que países de grande significância no Sistema Internacional, principalmente no debate em pauta não se pronunciaram de forma eficaz, sendo exemplos China, Alemanha, Jordânia e também a ausência de países como Paquistão.

Em uma visão geral, muitos países da Assembleia Geral das Nações Unidas se mostraram de acordo com os valores da Instituição, defendendo a paz mundial, buscando soluções mesmo que com discursos influenciados por algumas grandes potências.


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